Motorista de app relata que advogada sorria enquanto fala ao telefone pouco antes de envenenar ex-sogro e a mãe dele

Motorista de app relata que advogada sorria enquanto fala ao telefone pouco antes de envenenar ex-sogro e a mãe dele

O motorista de aplicativo que conduziu Amanda Partata até a residência dos familiares do ex-namorado relatou à polícia, durante o depoimento, que a advogada estava ao telefone e sorria frequentemente momentos antes de envenenar o ex-sogro e a mãe dele em Goiânia.

Um vídeo capturado por uma câmera de segurança mostra o veículo chegando à casa da família, onde o ex-sogro de Amanda a recebe com um abraço enquanto o motorista aguarda que ela retire sacolas do interior do carro.

Conforme informações da Polícia Civil (PCGO), o motorista afirmou ter recebido uma chamada através do aplicativo para buscar uma passageira hospedada em um hotel no Setor Marista, com destino a um condomínio no Jardim Atlântico.

Os advogados de defesa de Amanda Partata, por meio de nota, informaram que só se pronunciarão nos autos processuais. Segundo o depoimento do motorista, a advogada estava com várias sacolas, mas ele não soube especificar o conteúdo. Ele também afirmou não conhecer Amanda e que ela se comportou como uma passageira comum durante o trajeto.

O motorista acrescentou que não observou nada que chamasse atenção durante o percurso, mas notou que Amanda falava constantemente ao telefone e sorria bastante, como se estivesse conversando com alguém muito próximo.

Relembre o caso

O caso veio à tona quando Leonardo Pereira Alves e sua mãe, Luzia Tereza Alves, morreram envenenados, após um café da manhã com alimentos comprados pela advogada Amanda Partata. A família contou que três horas após a ingestão, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais, vômitos e diarreia, sendo levados para o Hospital Santa Bárbara, onde foram internados. Entretanto, os dois não resistiram e morreram no mesmo dia.

A ex-nora também comeu doces, mas em menor quantidade e chegou a sentir os sintomas enquanto estava indo para Itumbiara, mas retornou para Goiânia devido ao incômodo. Em razão disso, a família desconfiou que o que teria causado as mortes fossem os doces. Na quarta-feira, 20, a advogada foi presa por suspeita de envolvimento na morte por envenenamento de Leonardo Pereira, e Luzia Tereza, mãe e filho.

Nota defesa Amanda Partata

“Os advogados que atuam na defesa da Sra. Amanda, tendo em conta as informações prestadas pela Autoridade Policial, informam que somente se manifestarão nos autos processuais. Rodrigo Lustosa. Carlos Márcio Rissi Macedo.”

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