Motorista de ônibus agride mulher em Goiânia

Uma mulher afirmou que foi agredida com um soco no nariz, por uma motorista de ônibus após uma discussão na manhã da última segunda-feira (6), em Goiânia. O desentendimento teria começado por causa de um pedido de informação. O caso foi registrado na Polícia Civil e o nome do motorista não foi divulgado.

Segundo informações da equipe da Polícia Civil, a mulher pediu informações ao motorista e foi ofendida pelo mesmo. Após isso a mulher jogou água no homem e foi agredida com um soco no nariz.

Um vídeo que está circulando nas redes sociais, mostra a mulher com sangue no rosto, já depois da discussão. “Seu covarde. Tirou sangue de mim. Nem meu pai nunca tirou sangue de mim.” Disse a vítima.

Uma outra passageira, que teria testemunhado a briga reforça a versão da vítima. “Ela pediu uma informação, e ele não teve a informação para dar. Ela jogou água nele e ele a agrediu com um tapa no rosto”, disse a testemunha.

Em nota, a empresa Metrobus lamentou o incidente e afirmou que os motoristas passam por treinamento para evitar situações de conflitos. “A metrobus lamenta o incidente envolvendo o motorista e uma passageira do transporte coletivo ocorrido na manhã desta segunda-feira (6), por volta das 7:50, quando o ônibus trafegava em direção ao terminal Padre Pelágio. A empresa repudia todo e qualquer tipo de violência e informa que vai apurar o caso internamente. A metrobus também informa que todos os motoristas passam por treinamento para evitar situações de conflito”.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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