Motorista de ônibus no Rio de Janeiro é preso por homicídio e omissão de socorro

A DE do Rio de Janeiro prendeu um motorista de ônibus por homicídio e omissão de socorro a um passageiro que ficou preso na porta do veículo. Luiz André foi preso em flagrante em sua casa, na Tijuca, por homicídio culposo de trânsito e omissão de socorro, devido à sua condição de motorista profissional. O caso chocante aconteceu após o passageiro se soltar da porta do ônibus, bater com a cabeça na roda traseira e falecer no local.

Policiais civis da 19ª DP (Tijuca) efetuaram a prisão de Luiz André Richart Pereira nesta segunda-feira (23). Segundo relatos, o motorista acelerou o veículo mesmo com o passageiro preso na porta, ignorando os alertas de testemunhas sobre a situação. A vítima, que ainda não foi identificada, acabou caindo do ônibus e sofrendo ferimentos fatais.

Até o momento, a defesa de Luiz André Richart Pereira não foi encontrada para comentar o ocorrido. Os policiais chegaram até ele após receberem informações de policiais militares sobre um cadáver encontrado na rua Major Ávila, na Tijuca. Segundo a investigação, a vítima tentou entrar no ônibus pela porta traseira junto com outro passageiro, mas o motorista acelerou mesmo com a pessoa presa à porta.

Após a detenção de Luiz André em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ele foi levado para a 19ª DP para os procedimentos legais e em seguida encaminhado para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. Agora, aguarda-se a audiência de custódia para decidir sobre a manutenção da prisão. Este caso serve como alerta para a importância da responsabilidade e segurança no trânsito, principalmente para profissionais que transportam passageiros.

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Policiais da PRF abrem fogo em carro de jovem no Rio: depoimento revela equívoco fatal

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio

Juliana Leite Rangel estava indo passar o Natal na casa de parentes em Itaipu,
em Niterói, quando o veículo foi alvo de disparos em Caxias, na Baixada
Fluminense. Ela está em estado gravíssimo.

Por volta de 26 anos, Juliana Leite Rangel foi baleada na BR-040. Os agentes da PRF que abriram fogo contra o carro da jovem reconheceram em depoimento que dispararam contra o veículo do pai dela, de acordo com Vitor Almada, superintendente da PRF no Rio de Janeiro.

A equipe que fez os disparos era composta por dois homens e uma mulher. Eles são policiais rodoviários federais que geralmente trabalham em cargos administrativos mas estavam fazendo patrulhamento de natal.

Os policiais estavam armados com dois fuzis e uma pistola automática, cujas armas foram recolhidas para perícia posterior. Segundo Almada, os policiais alegaram ter ouvido disparos ao se aproximarem do veículo e supuseram que vinham dele, mas depois perceberam o grave erro cometido.

O superintendente Leandro Almada mencionou que está investigando um incidente semelhante que ocorreu na mesma estrada, alguns quilômetros antes, com outra equipe da PRF. De acordo com relatos recebidos, uma equipe estava auxiliando um veículo quebrado no acostamento quando foi alvo de tiros. Apesar do ataque, nenhum dos policiais ficou ferido.

Afirmando que a abordagem foi inadequada, Almada disse que uma investigação rigorosa está em andamento para apurar o caso. Ele pediu desculpas à família da vítima e assegurou total cooperação com a investigação da Polícia Federal.

Juliana Rangel estava com a família a caminho da ceia de Natal quando o veículo em que todos estavam foi atingido por disparos em Duque de Caxias. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, narrou o ocorrido e expressou seu espanto com a situação. Tanto Juliana quanto Alexandre foram baleados e levados para o hospital.

A PRF emitiu uma nota lamentando o episódio e informou que os policiais envolvidos foram afastados preventivamente de suas atividades operacionais. A Polícia Federal também instaurou um inquérito para apurar os fatos. Toda a assistência está sendo prestada à família da vítima para acompanhar a investigação.

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