Motorista de Porsche em acidente fatal em BH alega perda de memória em audiência – Dezembro de 2023

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Motorista de Porsche que causou morte de passageiro em BH diz não se lembrar do acidente

Durante audiência nesta segunda-feira (7), acusado afirmou ter perdido a memória sobre a noite do acidente, em dezembro de 2023. Na ocasião, ele apresentou sinais de embriaguez.

Câmera de segurança registra momento do acidente com Porsche

Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti, acusado de causar um acidente que matou um amigo dele enquanto dirigia um Porsche 911 Carrera em dezembro de 2023, foi interrogado pela Justiça nesta segunda-feira (7), em audiência no Tribunal do Júri de Belo Horizonte.

Ao ser ouvido, ele afirmou não se lembrar do que aconteceu na madrugada da colisão que resultou na morte de Cayke Pelegrino Tavares. O acidente aconteceu em 11 de dezembro de 2023 na Avenida Barão Homem de Melo. O carro bateu contra um poste e uma árvore. Na ocasião, Chiatti apresentava sinais de embriaguez.

A audiência marcou o encerramento da fase de instrução do processo. Uma testemunha de defesa foi ouvida e outra foi dispensada. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) solicitou a revogação da tornozeleira eletrônica, já que o acusado compareceu às audiências e cumpre as demais medidas cautelares. O juiz Roberto Oliveira Araújo Silva acolheu o pedido e manteve as demais condições impostas à liberdade provisória.

A partir de agora, o Ministério Público e a defesa têm cinco dias para apresentar as alegações finais. Em seguida, caberá ao juiz decidir se o caso irá a júri popular. Rodrigo Chiatti deverá continuar se apresentando a cada dois meses à Justiça, manter o endereço atualizado e não poderá sair da Comarca de Belo Horizonte por mais de sete dias sem autorização judicial.

O acusado estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cassada desde 2011, após cometer uma infração gravíssima ainda durante o período da carteira provisória. O Porsche, segundo a polícia, era registrado em nome do pai de Rodrigo, e costumava ficar guardado na casa dele, em Minas Gerais. Chiatti morava na Bahia na época do acidente.

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