Motorista de táxi decide se livrar de jabutis para ajudar filha a se casar

jabutis motorista de táxi

Uma história inusitada envolvendo um taxista, um passageiro e três jabutis agitou as redes sociais nesta quinta-feira, 21. Um usuário do Twitter contou que, enquanto fazia um trajeto de táxi pelas ruas de Belém, começou a sentir um cheiro suspeito de fezes no veículo. Por incrível que pareça, tudo isso tem relação com superstição de casamento.

Taxista, passageiro e jabutis

Antes dos jabutis entrarem em cena, tudo começou com o passageiro Fernando Gurjão Sampaio pegando um táxi pela manhã. De máscara e com o vidro do carro fechado, o homem começou a sentir um cheiro bastante desagradável, mas julgou que fosse da rua. No entanto, o odor persistiu e foi ficando cada vez mais forte.

O primeiro reflexo do passageiro foi checar se as solas de seus sapatos estavam sujas. Não era o caso. Quando não aguentava mais, finalmente tomou coragem de perguntar ao motorista qual era a origem daquele cheiro.

“Ah, são meus jabutis!”, exclamou o taxista Nazareno Melo Duarte. Segundo o passageiro, o motorista afirmou que tinha três jabutis e que sempre escutou o ditado “casa onde tem jabuti, filha não casa”. Nervoso por sua filha estar ficando velha e sem sair de casa, o homem decidiu se livrar dos jabutis, por precaução.

Apesar da história inusitada, Nazareno informou, em entrevista ao Uol, que falou brincando. “É claro que quero que minha filha case com alguém que a ame e que ela ame. Ela é minha única filha e eu quero ter netos. Mas eu falei brincando”, diz. A filha, Gabrielle, inclusive tem um namorado.

O real motivo por trás do ato de se livrar dos jabutis tem a ver com a falta de adaptação dos animais, que cresceram além da conta. Ele então procurou a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Semas) para devolver com segurança os animais à natureza.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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