Motorista é flagrado transportando passageiros em carretinha na BR-153, em Uruaçu

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um motorista que transportava cinco passageiros em uma carretinha. A infração foi flagrada na noite desta segunda-feira, 24, na BR-153, em Uruaçu. O motorista, segundo a PRF, não possuía carteira de motorista e o veículo possuía diversas irregularidades.

O flagrante ocorreu durante uma ronda da equipe na BR-153. Segundo a corporação, agentes avistaram um VW Paranti rebocando uma carretinha com cinco passageiros no interior, carregada de bagagens de material de acampamento e pescaria. Além dos passageiros no reboque, o motorista também conduzia outros quatro homens no interior do veículo.

Durante a abordagem, agentes descobriram que o motorista não possuía carteira de motorista e que a carretinha estava com placas ilegíveis, também com defeitos no sistema de iluminação, já que as luzes de seta e freio não funcionam.

Aos agentes, o grupo informou que voltava de uma pescaria na zona rural de Campinorte para Goianésia. O motorista do veículo foi atuado em flagrante e o veículo foi retido para o pátio da PRF. Os passageiros seguiram viagem em um veículo regularizado.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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