Motorista é preso por receptação de carga de madeira avaliada em R$ 300 mil, em Anápolis

Nesta quinta-feira, 11, a Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), deflagrou a Operação Sepulcro para combater os furtos de carga de madeiras e ferros. As investigações começaram devido ao aumento, nos últimos trinta dias, de registros de denúncias de desvios de cargas de ferros e madeiras empregados. No total, cada carregamento ultrapassa o valor de R$ 300 mil.

Durante a operação, a equipe da Decar prendeu um motorista de 28 anos ligado a uma organização criminosa especializada em roubos de cargas de madeiras vinda do Pará. O homem foi preso em flagrante no município de Anápolis.

O suspeito teria recebido R$ 35 mil para buscar um carregamento que vale R$ 300 mil. A carga estava no Pará e tinha como destino Brasília. No entanto, o motorista registrou ocorrência em Goiás, noticiando falsamente que teria sido roubado.

Em cerca de três dias, a equipe da Decar conseguiu realizar os levantamentos, recuperando a carga e prendendo o motorista. Ele foi preso em flagrante por receptação e associação criminosa.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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