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Motorista mata homem atropelado e família pede justiça

Última atualização 26/01/2023 | 10:39

Imagens de câmeras de monitoramento flagraram o momento em que José Carlos Fernandes Rocha, de 40 anos, foi atropelado e morto por um carro no último dia 15, no Setor Campinas, em Goiânia. Nas imagens encaminhadas pela família da vítima ao Diário do Estado (DE), é possível ver José caído no chão, enquanto tentava se levantar. 

Neste momento, o veículo que estava em alta velocidade, conforme mostram as imagens, atingiu a vítima. É possível observar ainda que o motorista até tentou desviar do corpo do homem, mas sem sucesso. No entanto, mesmo tendo atropelado José, o condutor não parou para prestar socorro e fugiu do local.

Passados 11 dias desde o acidente, a polícia ainda não conseguiu identificar a placa do carro e o motorista. A delegada da Delegacia de Crimes de Trânsito de Goiânia (DICT), Maira Lídia, porém, afirmou que a corporação já possui as características do veículo.

“Ele estava embriagado e possivelmente ele caiu na pista, devido ao alto teor que ele estava de álcool. Se for constatado que o condutor do automóvel poderia ter visto ele antes e evitado o atropelamento, ele pode responder por homicídio culposo. Entretanto, se o condutor não poderia ter visto ele antes e nem evitado o acidente porque a vítima estava caída no meio da pista, o procedimento pode ser arquivado. Mas de toda forma, ele pode responder pela fuga”, explicou.

Família quer justiça

Para a irmã de José, Alessandra Maria Fernandes Rocha, de 41 anos, o motorista poderia ter desviado da vítima ou ao menos ter prestado socorro após o atropelamento. Ela afirmou ainda que o homem natural de Brasília, morava em Goiânia há dois anos e que não tinha problemas com o álcool.

“Ele não foi atropelado, o carro simplesmente passou por cima dele. Tinha como o motorista desviar, frear. Se o motorista tivesse voltado e prestado socorro, ele não teria vindo a óbito. Nem cachorro agente atropela e larga para morrer. Estamos sofrendo, o filho dele de 10 anos não para de chorar e a minha mãe está inconsolável”, contou.

Inconformada, a mãe de José, Nilda Cândida Fernandes, de 67 anos, pede ajuda para que a polícia consiga identificar a placa do veículo e, consequentemente, o condutor.

“Eu peço como uma mãe, por favor, me ajuda. Quero descobrir quem fez essa barbaridade com o meu filho amado, ele não era ruim. Não vou tê-lo de volta, mas quero saber quem fez isso. Eu quero justiça, não vamos descansar até descobrir. Me ajudem, eu agradeço”, exaltou.

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