Motorista paga fiança de R$ 1 mil após atropelar e matar ciclista no DF: o que aconteceu?

motorista-paga-fianca-de-r24-1-mil-apos-atropelar-e-matar-ciclista-no-df3A-o-que-aconteceu3F

Motorista que atropelou e matou ciclista no DF paga R$ 1 mil e é solto

Sinomar Antônio Ataídes, 52 anos, pagou fiança de R$ 1 mil e responderá em
liberdade. Ele estava bêbado quando atropelou Victor Aquino, 18

O motorista que matou um ciclista atropelado nessa segunda-feira (27/1), na
BR-020, foi solto após audiência de custódia nessa terça (28/1). Sinomar Antônio de
Ataídes, 52 anos, pagou fiança de R$ 1 mil e responderá em liberdade.

O QUE ACONTECEU

Na manhã de segunda-feira (27/1), por volta das 10h40, o ciclista Victor de
Aquino Costa, 18 anos, foi atropelado na BR-020, sentido Planaltina.
Morador do Arapoanga, em Planaltina, Victor morreu antes da chegada do Corpo
de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

O motorista que atropelou o ciclista é Sinomar Antônio de Ataídes, 52. Uma
testemunha contou que o viu embriagado, cambaleante, jogando latas de cerveja
e garrafa de catuaba para fora do carro e tentando sair “de fininho” da cena
do crime.

Naquele dia, à noite, Sinomar foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF),
novamente na BR-020. Ele ainda tentou fugir, dirigindo em zigue-zague por
dois quilômetros. Teste do bafômetro apontou 0,82 mg/l de álcool no organismo
do motorista, configurando crime de trânsito.

Sinomar confessou que, antes do acidente, tomou duas doses de catuaba ao de sair
de casa, no Entorno do DF, rumo a Planaltina, para a casa da namorada.

O homem disse ainda aos policiais que, no momento do acidente, foi fechado por
um carro. Neste momento, ele teria freado e o seu veículo rodou e capotou. Falou
ainda que nem mesmo percebeu a presença do ciclista.

O indivíduo, que trabalha como motorista de ônibus, responderá em liberdade por
homicídio culposo na direção de veículo.

JOVEM SONHADOR

Ao DE o cunhado de Victor contou que o rapaz trabalhava em feiras de
Sobradinho e da Asa Norte. Apesar de ter enfrentado diversas dificuldades na
vida, era feliz, dedicado e trabalhador.

“Victor estava cheio de sonhos e começando a planejar sua vida. Estava
organizando tudo para morar com sua namorada e já havia começado a comprar itens
como geladeira e fogão. Sua partida deixa um vazio imenso em todos que o
conheciam e admiravam sua força de vontade e caráter”, declarou Diego Aguiar.

Segundo Diego, o cunhado ficou órfão ainda quando criança. Victor perdeu a mãe,
vítima de um latrocínio. Desde pequeno, ele vivia na casa da avó materna.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp