Motorista sem CNH atropela motociclista e foge sem prestar socorro

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio do 5º DP de Aparecida de Goiânia, prendeu um homem suspeito de atropelar um entregador de delivery e fugir sem prestar socorro. Crime ocorreu no último 1º de maio, no setor Morada dos Pássaros, em Aparecida de Goiânia. Vítima foi resgatada com diversos ferimentos pelo corpo.

Câmeras de segurança registraram o momento do acidente. Nas imagens, o carro aparece passando por um cruzamento e, em certo momento, uma moto se choca contra a lateral do veículo. A vítima acaba ‘voando’ e caindo no chão, enquanto o motorista sai em alta velocidade.

O motociclista foi socorrido e levado até um hospital, onde foi atestado fraturas na clavícula esquerda, no braço esquerdo e em três vértebras da coluna. A Polícia Civil foi acionada para investigar o crime, invista que o motorista do carro não prestou socorro a vítima.

Durante as investigações foi descoberto que o motorista do carro fugiu do local, mesmo sabendo da gravidade dos ferimentos, pois não possuía habilitação para dirigir o veículo. Ele foi identificado e preso pela corporação na tarde desta terça-feira, 21.

O aparelho celular do suspeito foi apreendido e, após análises, foi identificado que ele havia ingerido bebida alcóolica no dia do acidente, fato que foi comprovado pelo próprio autor durante o interrogatório.

O caso é investigado como lesão corporal culposa na direção de veículo agravado pela ausência de prestação de socorro à vítima e por não possuir CNH. Também é apurado se o motorista dirigia sob influência de álcool ou outra substância psicoativa, o que configura como crime de condução de veículo automotor com a capacidade psicomotora alterada Art. 306 do Código de Trânsito.

Veja o momento do acidente:

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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