Veja reação de motoristas de aplicativo em Goiás após aumento de preço de combustível

A paralisação dos motoristas de aplicativo em Goiás divulgada com exclusividade pelo Diário do Estado foi suspensa temporariamente. O anúncio ocorreu após Uber e 99, as principais empresas em atuação no segmento, informarem à categoria que aumentarão os ganhos dos prestadores de serviço. Ainda não há data para início das mudanças.

Em informativos em suas plataformas, a 99 oficializou acréscimo de 5% sobre o quilômetro rodado nos próximos dias e a Uber informou que subirá para 6,5% o repasse aos condutores cadastrados na empresa a partir das próximas semanas, porém esclarece que não será uma medida definitiva. As medidas afetarão 17 mil motoristas de transporte individual em atividade no estado e 8 mil de motoentregadores em Goiás, sendo 3,2 mil na capital e na região metropolitana.

O representante das categorias, Miguel Veloso, afirma que ele e os colegas decidirem aguardar o impacto do reajuste nas contas. Líder de motoristas presentes em cerca de 80 grupos de whatsapp, eles ameaçavam interromper as atividades nesta semana como uma reação ao baixo pagamento feito pelas empresas e devido aos altos preços dos combustíveis.

“Os aplicativos anunciaram nas plataformas o aumento e vamos esperar trabalhando para não prejudicarmos o comércio e as pessoas que dependem de nós. Nossa intenção com a paralisação era mostrar nossa indignação e, se mesmo com essas alterações, a situação continuar complicada, aí vamos repensar essa decisão. Eles prometeram novas taxas para a categoria sem onerar o cliente. Esperamos que isso realmente ocorra”, diz.

Segundo ele, atualmente o serviço prestado pelo motorista de transporte individual e de entregas tem quatro variáveis. A primeira é a tarifa fixa de 25% a 30% cobrada pelas empresas da categoria, o combustível, a manutenção do veículo e o lucro. A dificuldade em fechar a conta tem feito muitos profissionais desistirem de trabalhar nas plataformas, comprometendo a oferta e alongando o tempo de espera dos usuários pelo serviço.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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