Motoristas de racha envolvidos na morte de adolescente serão ouvidos nesta terça, 10

Os condutores dos veículos que estavam disputando o racha que provocou a morte da jovem, Marcella Sonia Gomes do Amaral, de 15 anos, devem ser ouvidos nesta terça-feira (10), a partir das 14h30. Caso os jovens sejam condenados, eles podem responder por homicídio doloso, quando há a intensão de matar. A pena pode chegar a 20 anos de prisão.

Além dos motoristas, a corporação também irá ouvir testemunhas e outras pessoas que estavam dentro dos veículos durante a corrida, segundo o delegado Thiago Damasceno.

“O advogado dos condutores entrou em contato com a DICT na tarde desta segunda-feira. Nós vamos ouvir homens e na sequência ouvir os outros envolvidos. Estamos aguardando também a perícia concluir os laudos para saber o motivo do acidente e juntamente com os depoimentos concluir a investigação. À princípio estamos tratando as investigações como homicídio, inclusive, com dolor eventual”, disse.

Caso

Marcella morreu na madrugada deste sábado (7), após a caminhonete em que ela estava capotar durante um racha na Avenida T-9, no Jardim América. O grupo tinha saído de uma boate em Goiânia, onde passaram à noite bebendo.

A vítima foi arremessada da caminhonete e o corpo caiu cerca de 20 metros antes de onde o veículo parou. Os outros quatro ocupantes da caminhonete foram socorridos e levados para hospitais.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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