Motoristas em Águas Lindas de Goiás fazem paralisação nesta segunda, 12

Com paralização, motoristas em Água Lindas de Goiás reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho

Motoristas em Águas Lindas de Goiás fazem paralisação nesta segunda, 12

Motoristas da empresa de ônibus Taguatur, responsável pelas linhas no município de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, fazem uma paralisação na manhã desta segunda-feira, 12. São mais de 230 ônibus parados. Saíram apenas 10 para circular, mas retornaram após serem apedrejados.

De acordo com informações do Metrópoles, os colaboradores da Taguatur afirmam que estão sem reajuste salarial há três anos. Além do reajuste na folha de pagamento, os motoristas de ônibus pedem também melhores condições de trabalho e uniformes novos para trabalhar.

Diretores da Taguatur e motoristas negociam o reajuste salarial

Os diretores da empresa Taguatur se reuniram com os representantes dos motoristas para firmarem um acordo e encerrar a paralisação ainda hoje. Enquanto a frota de ônibus da empresa não retorna às ruas de Águas Lindas de Goiás, somente os ônibus da UTB circulam entre a referida cidade e o Distrito Federal.

A Taguatur é responsável também pelas linhas de ônibus de Santo Antônio do Descoberto, também região do Entorno do Distrito Federal, São José do Ribamar, no Estado do Maranhão, e Teresina, no Estado do Piauí, esses dois últimos na Região Nordeste do Brasil.

A redação do Diário do Estado(DE) entrou contato com a empresa Taguatur, por e-mail, na manhã desta terça-feira, 12. Em resposta, a Taguatur informou que as reinvindicações dos motoristas eram por reajuste salarial que deveriam ser aplicados em agosto de 2022.

“Nossa empresa tentou liberar alguns veículos para atender aos usuários do município, porém tivemos alguns veículos apedrejados. Por razões de segurança da população e colaboradores, resolvemos parar a operação da frota em 100%. Já fizemos tentativas de negociação com o Sindicato dos Rodoviários e representante da empresa e a greve já foi suspensa a partir das 11:00hs da manhã de hoje, voltando a operar normalmente”, esclareceu.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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