Motoristas reclamam de longas filas em pedágio da BR-153, em Goianápolis

Longas filas e espera de minutos estão se tornando comuns nos guichês de pagamento de pedágio da BR-153. A reclamação seria por falta de funcionários, que teriam sido dispensados do trabalho mesmo a concessionária Triunfo Concebra tendo firmado acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para manter a operação até o momento de devolver a administração. O prazo para entrega é em novembro de 2023.

O jornalista Frederico Jotabê faz o percurso entre Anápolis e Goiânia, em média, três vezes por semana e tem observado poucos guichês abertos e filas de veículos, principalmente, nos chamados horários de pico, nos dois sentidos da rodovia. “Minha sorte é usar o Sem Parar, caso contrário teria que sair mais cedo de casa e com uma pitada a mais de paciência”, diz.

Morador do Bairro Jundiaí, em Anápolis, o representante comercial Vinícius Gama, pouco acostumado com o percurso até a capital, ficou sem entender a fila que enfrentou no início desta semana. Curioso, indagou à atendente “onde estava o povo das cabines”, já que de 12, apenas três funcionavam naquela manhã. A resposta chegou curta e seca. 

“Ela disse que a concessionária demitiu muitos colegas e ainda usou a expressão de novo”.

Uma das autorizações estabelecidas no termo aditivo ao contrato assinado no final de 2021 era reajuste da tarifa cobrada nos pedágios para manter investimentos na rodovia até a chegada de uma nova concessionária. A suspeita é que a falta de dinheiro tenha obrigado a empresa a desligar parte do quadro de funcionários.

A Triunfo alega problemas financeiros por desequilíbrio contratual desde 2016, quando anunciou não ter conseguido financiamento que permitiria obras como parte do Anel Viário de Goiânia. As rodovias BR-153/060/ 262 passaram a ser administradas pela concessionária em 2014 e ficariam com a responsabilidade da via por 30 anos. Das 11 praças de pedágio do trecho, quatro ficam em Goiás.

A reportagem do Diário do Estado entrou em contato com a assessoria da Triunfo Concebra por meio de ligações, mensagem e email para esclarecimentos, mas não obteve retorno até a publicação desta edição.

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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