Motta critica PT por incoerência histórica durante votação da dosimetria

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, acusou o Partido dos Trabalhadores (PT) de ‘incoerência histórica’ durante a votação do PL da Dosimetria. O embate entre Motta e o líder do PT, deputado Lindbergh Farias, começou quando Lindbergh citou Ulysses Guimarães para criticar o projeto. Motta defendeu sua posição afirmando que o PT, mesmo citando Ulysses, votou contra a Constituição de 1988, demonstrando incoerência histórica. Benedita da Silva, deputada do PT, tentou corrigi-lo, mas Motta sustentou sua posição. Após acusações mútuas, a relação entre Motta e o PT se desgastou.

O embate entre Motta e Lindbergh reflete um rompimento entre os parlamentares, com acusações de descumprimento judicial por parte de Hugo Motta. O texto-base do PL da Dosimetria foi aprovado na Câmara e segue para o Senado. A oposição bolsonarista orientou voto a favor do projeto. A medida altera regras de progressão de regime, o que poderia beneficiar Jair Bolsonaro. O projeto, conduzido por Paulinho da Força, oferece potencial redução de pena para Bolsonaro.

O relator do projeto afirma que a progressão de regime e a redução de pena poderiam trazer benefícios a Bolsonaro. A votação do projeto ocorreu após confrontos na Câmara envolvendo o deputado Glauber Braga, que é alvo de um processo de cassação. A retirada à força dele da Mesa Diretora gerou tumulto. Apesar dos embates, o PL da Dosimetria foi aprovado na Câmara e segue para análise no Senado.

A relação entre Motta e o PT se deteriorou ainda mais com acusações de descumprimento judicial. O projeto aprovado na Câmara propõe mudanças nas regras de progressão de regime, favorecendo a redução de penas. A polêmica em torno da votação do PL da Dosimetria reflete um cenário de confrontos e tensões na política brasileira.

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