O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), minimizou a falta de acordo envolvendo o projeto de lei Antifacção. Mesmo com o PL e PT pedindo mudanças no texto e o adiamento da votação, Motta acredita que será possível chegar a um consenso. Após o relator Guilherme Derrite (PP-SP) apresentar a quarta versão do texto, a votação foi adiada para a próxima terça-feira, atendendo a pedido do parlamentar. Motta confia que todos os partidos votarão a favor da matéria, apesar das críticas recebidas. O novo relatório inclui ajustes para atender demandas do governo, mas ainda gera discordância, principalmente em relação ao financiamento das atividades da Polícia Federal. A proposta cria uma nova tipificação penal para diferenciar as organizações criminosas, designando-as como ‘organizações ultraviolentas’. O Ministério da Justiça critica a criação de uma nova lei autônoma, que poderia gerar um caos jurídico, beneficiando criminosos. Apesar das críticas, Motta destaca a importância do diálogo e da construção política para aprimorar a proposta na área de segurança.




