Mourão alfineta Tite: “Cuiabá está precisando de técnico”

Nesta segunda-feira, 07, o vice-presidente Hamilton Mourão voltou a comentar a realização da Copa América no Brasil, que inicia no próximo domingo, dia 13 de junho, em Brasília. Sem citar o nome do treinador Tite, Mourão deixou recado ao lembrar que o Cuiabá, que demitiu o técnico Alberto Valentim depois da rodada de estreia do Campeonato Brasileiro, continua atrás de um comandante. A mensagem sugere que o técnico tem espaço em outros clubes e que não precisa seguir no comando técnico da seleção.

“O técnico, ele não quer mais, não quer, o Cuiabá está precisando de um técnico, aí, não tá? Então leva lá, sai, pede o boné. Acho que isso é uma discussão, neste momento, totalmente disfuncional”, disse Mourão.

Grupo de apoiadores do presidente Bolsonaro tem pedido a saída de Tite. Eles acreditam que a vaga deve ser ocupada por um treinador com pensamentos mais favoráveis à celebração da Copa América no Brasil. Entre os nomes citados estão os de Renato Gaúcho, ex-técnico do Grêmio, e do português Jorge Jesus, hoje no Benfica e que levou o Flamengo ao título da Copa Libertadores de 2019.

Na última semana, houve boatos sobre um pedido de demissão de Tite depois do duelo contra o Paraguai na terça-feira, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Os jogadores também estão contrariados com a decisão da Copa América no Brasil.

Mourão ainda mandou seu recado para os jogadores e disse que atualmente os atletas não valorizam como convocações para vestir o uniforme brasileiro.

“Não vou entrar nessa discussão. Eu acho que faz parte dessa disfuncionalidade que nós estamos vivendo. Eu sou do tempo que jogador de futebol, quando era convocado para seleção brasileira, era considerado uma honra”, concluiu o vice-presidente.

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Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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