Mourão convida Leonardo DiCaprio para conhecer Amazônia após crítica do ator

Mourão convida Leonardo DiCaprio para conhecer Amazônia após crítica do ator

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, convidou, nesta quarta-feira, dia 20, o ator norte-americano Leonardo DiCaprio para conhecer a floresta amazônica. Mourão participava de uma live a respeito dos desafios da região amazônica e fez o convite em tom sarcástico, após o ator criticar, em suas redes sociais, o modo como o governo cuida da floresta.

“A Amazônia não é uma coisa única. Existem 22 tipos de florestas aqui dentro. Não é uma floresta única e muito menos uma planície. Eu gostaria de convidar o nosso mais recente crítico, o nosso ator Leonardo DiCaprio, para ir comigo a São Gabriel da Cachoeira”, disparou Mourão.

“Nós fazemos uma marcha de oito horas pela selva, entre o aeroporto e São Gabriel e a estrada de Cucuí. Ele vai aprender em cada socavão que ele tiver que passar que a Amazônia não é uma planície. E aí entenderá melhor como funcionam as coisas nessa enorme região”, provocou.

O clima de tensão entre Bolsonaro e DiCaprio não é novo. Em novembro do ano passado, durante uma das lives feitas às quintas-feiras, o presidente acusou o ator de contribuir para as queimadas na Amazônia ao apoiar ONGs, que segundo Bolsonaro, provocavam incêndios criminosos no bioma.

Veja a publicação do ator de “Titanic”:

 

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From The @Guardian: The number of fires burning in Brazil’s Amazon in July was up 28% on the same month last year, according to data from Brazil’s space research agency INPE. Early numbers for August also show a 7% increase. Brazil’s president, Jair Bolsonaro, is under pressure internationally to curb the fires, but he has publicly doubted the severity of them in the past claiming opponents and indigenous communities were responsible. Last year’s Amazon wildfires were devastating enough, but with the weather being drier this year so far, as well as the Coronavirus pandemic which has killed more than 99,000 Brazilians, there is growing concern that the ongoing deforestation isn’t getting enough attention. . . . . . . #Brazil #Amazon #Rainforest #Wildfires #Deforestation

Uma publicação compartilhada por Leonardo DiCaprio (@leonardodicaprio) em

A legenda diz:

“O número de queimadas na Amazônia brasileira em julho cresceu 28% em relação ao mesmo mês no ano passado, de acordo com dados da agência brasileira de estudos espaciais Inpe. Números recentes de agosto também mostram um aumento de 7%. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está sob pressão internacional para reduzir os fogos, mas ele publicamente duvidou da severidade da situação no passado afirmando que oponentes e comunidades indígenas eram os responsáveis”,

 

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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