Movidos pela fé, romeiros saem de outros estados para festa em Trindade

“Não tem experiência melhor do que essa, de orar e rezar junto ao Divino Pai Eterno”. É por esse motivo que o condutor de ambulância, Lucenildo José Galindo, faz a rota de Pernambuco para Trindade há 34 anos. Assim como ele, aproximadamente 3 milhões de pessoas de dentro e fora de Goiás devem comparecer aos dez dias de evento na Romaria do Divino Pai Eterno . A edição de 2022 foi a primeira presencial após dois anos de paralisação devido a covid-19.

Diversas agências de ônibus promovem excursões para levar os fiéis até Trindade. Um exemplo é a empresa Bruna Tur, que transporta passageiros de Santa Catarina para Goiás. O valor por pessoa é de R$ 1.750, podendo ser parcelado, com último pagamento até a data da viagem. Conforme o roteiro, o embarque acontece dia 29 de junho, partindo de Maravilha (SC), e chega em Trindade no dia 30 de junho.

O planejamento ainda prevê uma tarde livre para visita ao Santuário Basílica do Divino Pai terno e assistir à Missa e Programação da Romaria. O retorno é dia 02 de julho, com chegada no município catarinense no dia seguinte. Entretanto, existem outros meios para os fiéis de outros estados chegarem até a Romaria. Lucenildo afirma que às vezes avião é a opção escolhida, mas que ultimamente tem preferido outro tipo de transporte. “Desde 1989 nós vamos todos os anos, eu nunca deixo de ir e, atualmente, eu e minha família estamos indo de carro”, diz.

Tradição em família

Juntamente com a família, o pernambucano se programa um ano antes para garantir que estará presente na Romaria. “Geralmente vai a família toda, então precisamos de um planejamento com antecedência. Nós saímos de uma festa já nos programando para outra. Para ir todo mundo junto, eu, minha mulher e meus filhos sempre programamos as férias para dar certo”, diz.

A necessidade de participar durante tantos anos e religiosamente da festividade se deve a fé, segundo Lucenildo. “Para toda a minha família a Romaria significa fé no Divino Pai Eterno e todo ano, com a graça de Deus, nós estamos em Trindade”.

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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