MP aciona Câmara de Catalão por denúncias de servidores fantasmas

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) acionou a Câmara Municipal de Catalão e o presidente da casa, vereador Jair Humberto da Silva (Pros), após denúncias de contratação de funcionários fantasmas. Na ação, a promotora de Justiça Ariete Cristina Rodrigues exige liminarmente a adequação do quantitativo de cargos comissionados e efetivos do Poder Legislativo.

Segundo a promotora, a Casa deve ter 50% de cargos em comissão e 50% de provimento efetivo para reduzir o número em comissão. Durante as investigações, que comprovaram as irregularidades, a promotora já havia recomendado adequações que não foram realizadas.

Para ela, a conduta praticada pelo chefe do Poder Legislativo ao se negar a adequar a quantidade de servidores efetivos e nomeados é inadmissível e uma ofensa direta aos princípios administrativos da legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência e transparência.

“O caso se torna ainda mais grave, já que o requerido possuía conhecimento sobre o cometimento dos atos ímprobos e ilegais, já que uma recomendação, na tentativa de resolver esta ilegalidade extrajudicialmente e de forma pacífica, foi encaminhada ao seu conhecimento, mas foi completamente ignorada”, conclui a promotora.

O Diário do Estado (DE) entrou em contato com a Câmara Municipal de Catalão por e-mail, mas não conseguiu resposta até o fechamento desta matéria.

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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