MP aciona diretor de presídio que facilitou fuga de preso em Catalão

Presidiário usufruía de regalias, aponta promotora

O Ministério Público propôs ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o diretor afastado do Centro de Inserção Social (CIS) de Catalão, Wendhel Ricardo Silva, em razão de regalias concedidas a um preso que, inclusive, fugiu em um veículo acautelado para a unidade prisional, em novembro do ano passado.

Conforme apurado pela promotora de Justiça Ariete Cristina Rodrigues Vale, autora da ação, o preso em questão é Charles da Silva de Jesus, que usufruía, com permissão de Wendhel Silva, livremente o telefone do presídio para tratar de assuntos pessoais, trânsito livre pelas ruas de Catalão e outras cidades em veículo da unidade, além da posse sem controle de dinheiro de origem desconhecida, tratativas com empresários do ramo da construção para conseguir doações de materiais para o CIS, entre outras graves irregularidades.

Depoimentos diversos comprovam que o então diretor concedeu a Charles várias regalias, benesses, privilégios, depositando nele total confiança, em desrespeito à Lei de Execução e sem autorização judicial, tendo sido ele e outros servidores ludibriados para a fuga do preso. Além da responsabilização pela improbidade praticada, a promotora requereu a reparação pelos danos causados, dando à causa o valor de R$ 1 milhão.

Fonte: MP-GO

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp