MP afirma que PCC atua em 21 municípios de Goiás

Operação aponta que PCC atua em 21 municípios de Goiás

Nesta quinta-feira, 11, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) deflagrou a Operação Sintonia Goiás, que investiga a maior facção criminosa da América Latina. A ação teve intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), e apontou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) está presente em 21 municípios goianos.

A presença do PCC no estado de Goiás

A Operação Sintonia Goiás faz parte de uma articulação de outros 12 estados. A organização é do Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC), do Ministério Público Federal (MPF). O alvo é o PCC, presente em todos os estados do Brasil e em pelo menos outros 20 países. Portanto, a maior facção criminosa da América Latina.

Os investigadores identificaram membros do PCC nas seguintes cidades de Goiás: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Guapó, Catalão, Três Ranchos, Itumbiara, Panamá, Morrinhos, Caldas Novas, Jataí, Mineiros, Planaltina de Goiás, Formosa, Novo Gama, Uruaçu, Mara Rosa, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Quirinópolis, Edeia e Jaraguá.

A operação cumpriu 56 dos 70 mandados de prisão preventiva, sendo que 34 foram contra integrantes já presos em unidades prisionais do estado. Ainda, os policiais cumpriram 38 mandados de busca e apreensão. Efetuou-se três prisões em flagrante, apreensão de drogas, armas, aparelhos celulares e documentos com conteúdo ilícito.

Entre os delitos do PCC, destacam-se participação em homicídios, confrontos policiais, tráfico de drogas e organização criminosa.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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