MP afirma que PCC atua em 21 municípios de Goiás

Operação aponta que PCC atua em 21 municípios de Goiás

Nesta quinta-feira, 11, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) deflagrou a Operação Sintonia Goiás, que investiga a maior facção criminosa da América Latina. A ação teve intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), e apontou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) está presente em 21 municípios goianos.

A presença do PCC no estado de Goiás

A Operação Sintonia Goiás faz parte de uma articulação de outros 12 estados. A organização é do Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC), do Ministério Público Federal (MPF). O alvo é o PCC, presente em todos os estados do Brasil e em pelo menos outros 20 países. Portanto, a maior facção criminosa da América Latina.

Os investigadores identificaram membros do PCC nas seguintes cidades de Goiás: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Guapó, Catalão, Três Ranchos, Itumbiara, Panamá, Morrinhos, Caldas Novas, Jataí, Mineiros, Planaltina de Goiás, Formosa, Novo Gama, Uruaçu, Mara Rosa, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Quirinópolis, Edeia e Jaraguá.

A operação cumpriu 56 dos 70 mandados de prisão preventiva, sendo que 34 foram contra integrantes já presos em unidades prisionais do estado. Ainda, os policiais cumpriram 38 mandados de busca e apreensão. Efetuou-se três prisões em flagrante, apreensão de drogas, armas, aparelhos celulares e documentos com conteúdo ilícito.

Entre os delitos do PCC, destacam-se participação em homicídios, confrontos policiais, tráfico de drogas e organização criminosa.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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