Última atualização 25/09/2018 | 18:11
Em sessão conturbada nesta terça-feira (25), a Câmara Municipal de Goiânia aprovou, em segunda votação, por 18 votos a 1, o projeto de reforma previdenciária enviado pelo prefeito Iris Rezende. Servidores ocuparam as galerias da Casa e protestaram contra o projeto e os vereadores da base, impedindo muitas vezes que eles discursassem.
No momento da votação, houve tumulto. Servidores jogaram ovos e foram contidos pela Guarda Civil, sendo que alguns professores foram retirados das galerias. Durante a confusão, o presidente da Câmara, Andrey Azeredo (MDB), encerrou a votação. A oposição reclamou que não teve o direito de votar e afirmou que entrará na Justiça, pedindo anulação da sessão e da votação.
O vereador Elias Vaz (PSB), que estava de licença, retornou para participar do debate e questionou o processo. Segundo ele, antes do tumulto, já havia pedido encaminhamento de voto, algo que o presidente não poderia ter desconsiderado. Emocionada, a vereadora Cristina Lopes (PSDB) pediu a Andrey que a votação fosse refeita, já que fazia questão de votar. Ela argumentou que tinha saído para socorrer servidoras durante o tumulto.
O presidente, que havia encerrado a sessão após a votação, retomou os trabalhos, mas não atendeu aos pedidos da oposição. Ele afirmou que houve um engano e que ainda teria que votar as emendas em destaque. Elas foram aprovadas por 18 a 0, já que a oposição se negou a participar da votação após encerramento da sessão.