O Ministério Público denunciou os envolvidos na morte da jovem de 26 anos alvejada por mais de sete tiros na frente dos filhos de dois e quatro anos no bairro João Paulo II, em São José do Rio Preto (SP). O crime ocorreu no dia 20 de agosto do ano passado. Júnia Calixto foi atingida com mais de sete tiros no dia 20 de agosto do ano passado. De acordo com o MP, a mulher foi morta porque ignorou a ordem de não vender drogas próximo à biqueira mantida por Kalyson Signorini de Angelo e Roberto Antônio Brito de Souza. O promotor Evandro Ornelas Leal denunciou Kalyson Signorini de Angelo e Roberto Antônio Brito de Souza por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a execução de outro crime, além de corrupção de menor e associação para tráfico de drogas.
Um vídeo registrado por câmera de segurança mostra o momento em que Roberto persegue a jovem e dispara contra Júnia Calixto. Assim que o revólver é descarregado, o acusado o recarrega e volta a atirar. A mulher grita, enquanto os filhos saem correndo, assustados. Quando Júnia cai no chão, o criminoso continua disparando, até que ela perca a consciência. José Guilherme Louzano Junior, de 20 anos, terceiro envolvido no homicídio de Júnia, morreu ao reagir à abordagem da polícia. Ele foi baleado pelo menos nove vezes durante uma troca de tiros. A namorada dele presenciou o ocorrido. Quando foram identificados pelos investigadores, Kalyson e Roberto já estavam presos preventivamente por outros crimes, inclusive homicídios, e foram levados para o Centro de Detenção Provisória (CDP).
Durante a investigação, os policiais constataram que os três suspeitos de envolvimento no homicídio coagiram um adolescente de 14 anos a assumir o assassinato para permanecerem impunes. Em troca, eles dariam uma arma, uma motocicleta e uma quantia em dinheiro. Por isso, entregaram a ele o revólver utilizado no assassinato de Júnia. Contudo, as investigações apontaram que ele não tinha envolvimento no homicídio. Mesmo assim, o adolescente foi apreendido e levado para a Fundação Casa, suspeito de tentar encobrir o trio e por porte ilegal de arma de fogo. Ele já cumpriu a medida socioeducativa. Veja mais notícias da região em DE Rio Preto e Araçatuba.