MP denuncia homem preso com 10 mil arquivos de pornografia infantil em Anápolis

Sede das Promotorias de Justiça de Anápolis: órgão denunciou um homem de 42 anos suspeito de armazenar 10 mil arquivos de pornografia infantil

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou um homem de 42 anos suspeito de adquirir e armazenar em seu celular cerca de 10 mil arquivos em vídeos e fotos com cenas de pornografia de bebês, crianças e adolescentes. O crime teria ocorrido entre os anos de 2020 e 2023, em Anápolis, com uso de e-mails e aplicativos, de forma livre e voluntária.

Segundo o promotor Bruno Henrique da Silva Ferreira, da 6ª Promotoria de Justiça de Anápolis, a denúncia teve origem em 2023, quando a National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC), organização não governamental americana, reportou à Polícia Federal dados sobre armazenamentos de imagens e vídeos ilícitos envolvendo crianças e adolescentes.

A pena, se condenado, varia de um a quatro anos de prisão, e multa. A 6ª Promotoria de Justiça de Anápolis ofereceu denúncia contra o investigado, com base no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que criminaliza a conduta de quem adquire, possui ou armazena material pornográfico envolvendo crianças.

Investigação

A Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos do Distrito Federal (Deleciber) analisou o conteúdo e identificou o suspeito, residente no município. O laudo pericial revelou que o acusado adquiriu e armazenou 9.717 arquivos contendo pornografia infantil e cenas de sexo explícito.

Nos Estados Unidos, provedores de serviços de internet são obrigados por lei a relatarem suspeitas de exploração sexual infantil.

Os dados são repassados ao Brasil, e o NCMEC disponibiliza as informações para investigação pela Polícia Federal. O MPGO representou pela busca e apreensão domiciliar, cumprida em 24 de novembro de 2023, resultando na apreensão de um celular com vasto conteúdo de material de abuso sexual infantil.

 

 

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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