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MP denuncia homem que se passava por pai de santo para cometer crimes sexuais, em Aparecida de Goiânia

Última atualização 20/09/2022 | 09:00

O Ministério Público de Goiás (MP) ofereceu denúncia contra o homem que se passava por pai de santo para estuprar mulheres, em Aparecida de Goiânia. Gleidimar Primo da Silva, de 46 anos, teria abusado das vítimas que frequentavam uma casa de umbanda no município.

A denúncia foi apresentada nesta segunda-feira, 19, mas o homem está preso desde o dia 26 de agosto. De acordo com a Polícia Civil (PC), o suspeito cometeu os crimes entre novembro de 2021 e julho de 2022.

Segundo o promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior, titular da 2ª Promotoria de Justiça (PJ) de Aparecida de Goiânia, Gleidimar se utilizava da religião e da fragilidade das mulheres que estavam ali em busca de ajuda espiritual para praticar os crimes contra a dignidade sexual. No inquérito policial conduzido pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Aparecida (Deam), as vítimas relataram como os crimes foram praticados.

Vale ressaltar que o denunciado se apresentava como pai de santo, mesmo sem estar cadastrado na Federação de Umbanda e Candomblé de Goiás (Fuceg).

Para cometer os crimes, o homem ordenava que as mulheres fossem até o banheiro da casa de atendimento sob o pretexto de passar por um banho de descarrego. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Cybelle Tristão, as vítimas relataram que ele pedia que elas relaxassem durante os atos para que a entidade pudesse ajudá-las, caso contrário, não seriam atendidas.

Além de atos libidinosos, Gleidimar teria praticado conjunção carnal com duas delas, submetendo-as, inclusive à prática de sexo oral nele. O homem segue preso.