Promotores federais formalizaram nesta sexta-feira, 25, o pedido de pena de morte contra Luigi Mangione, 26 anos, acusado do assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson. O crime ocorreu em 4 de dezembro de 2024, em Manhattan, quando o executivo foi atingido por tiros nas costas ao sair de um hotel.
Acusações e argumentos do governo
A notificação judicial foi entregue horas antes da audiência em que Mangione se declarou inocente das quatro acusações federais, incluindo homicídio com arma de fogo. O Departamento de Justiça argumenta que o réu representa “perigo futuro” por pretender “atacar uma indústria” através da violência e incitar oposição política ao sistema de saúde privado norte-americano.
A procuradora-geral Pam Bondi já havia sinalizado a intenção do governo em buscar a execução – este é o primeiro caso sob a nova gestão após a retomada das penas capitais federais, que estavam suspensas durante a administração Biden. Mangione está preso desde 9 de dezembro de 2024 na Pensilvânia e foi transferido para Nova York após renunciar à extradição.
As autoridades encontraram com ele uma pistola impressa em 3D compatível com as balas usadas no crime, além de documentos falsos utilizados para se hospedar no Upper West Side dias antes do ataque. O julgamento paralelo inclui acusações como homicídio qualificado e terrorismo, com possível prisão perpétua se condenado localmente.