MP Eleitoral cumpre mandados de busca e apreensão contra candidata a vereadora de Paraúna

Nesta segunda-feira, o Ministério Público Eleitoral, por intermédio do promotor de Justiça com atuação na 43ª Zona Eleitoral de Goiás, deflagrou a operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão nos municípios de Paraúna e em Rio Verde.

Os mandados foram deferidos pela Justiça Eleitoral devido procedimento de investigação criminal instaurado pelo MP Eleitoral para apurar denúncias que a candidata eleita ao cargo de vereador pelo município de Paraúna, teria feito, desde a pré-campanha, atos de propaganda eleitoral cujos valores seriam incompatíveis com o limite legal de gastos para o cargo de vereador, sendo declarados em sua prestação de contas parcial apresentada à Justiça Eleitoral.

A busca e apreensão objetivam além da apuração de vestígios sobre crime de falsidade ideológica (artigo 350 do Código Eleitoral), investigar possível corrupção eleitoral  (artigo 299 do Código Eleitoral). 

Segundo o eleitoral Paulo Vinícius Parizotto, de acordo com os elementos colhidos, a candidata, cujo nome não foi divulgado por estar em sigilo, teria se usado sua influência política, pelo fato de ter exercido o cargo de secretária municipal por duas gestões distintas no município (2013-2016 e 2017-2020), para atrair  funcionários públicos municipais, sobretudo contratados por regime de vínculo precário (temporários), para conseguir o seu voto e também o apoio deles em troca de futuras nomeações em cargos e funções públicas no município.

Caixa 2

De acordo com Paulo Vinícius Parizotto, apura-se também o fato de esta candidata eleita ter contratado o serviço de um profissional de marketing para ficar responsável por toda a sua campanha eleitoral, mas com indícios de que valores declarados à Justiça Eleitoral foram subfaturados e omitidos, sendo pagos por meio de caixa 2, principalmente se analisada a produzida publicidade realizada.

 

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Governador do Tocantins afirma que prefeita eleita “dá um caldo” 

Mauro Carlesse, governador do Tocantins é afastado do cargo por suspeita de corrupção.

Durante a cerimônia de posse da prefeita de Gurupi, no estado do Tocantins, na última sexta-feira, 1, o governador do estado, Mauro Carlesse (DEM), disse que ela “dá um caldo”. A frase foi dita em um palanque, em um evento com cerca de 800 pessoas, e diz respeito à aparência física da prefeita Josi Nunes (Pros). 

“A Josi dá um caldo, gente! Vocês não sabem”, disse Carlesse, ao microfone, enquanto olhava para a prefeita. A plateia e o governador riram. Jozi usava máscara, então não é possível dizer qual foi sua reação.  

Além dela, os 15 vereadores da cidade foram empossados. O evento foi realizado em uma casa de eventos da cidade e, segundo o governo do Tocantins, seguiu “todos os protocolos de segurança”.  

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