MP-GO lança sistema de inteligência para atividade investigativa

Operação Esculápio: MP-GO requer ação de improbidade administrativa em Itaberaí

MP-GO lança sistema de inteligência para atividade investigativa

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), apresentou na tarde de terça-feira (8) o novo sistema de inteligência de dados, o FORSETI.

A abertura do webinar foi realizada pelo procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Flávio Vechi, que ressaltou que o lançamento do sistema é um momento histórico no trabalho da instituição em busca de uma atividade investigativa efetiva e de qualidade e que representa um grande avanço tecnológico no apoio aos integrantes da instituição.

“Grandes evoluções acontecem na nossa instituição atualmente e vejo o entusiasmo dos colegas que estão empenhados e comprometidos com o avanço no uso da tecnologia a favor do trabalho que desenvolvemos. O MP-GO está à frente do seu tempo. Inovação é o caminho!”, afirmou Vechi.

Já o coordenador de Segurança Institucional e Inteligência, promotor de Justiça Rodney da Silva, fez um breve histórico sobre o trabalho da área de Segurança Institucional e Inteligência do MP-GO em busca de uma estrutura investigativa que seja referência nacional na execução de um trabalho completo e inovador.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos