MP-GO propõe ação de improbidade contra prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin

Em razão de condutas que violaram a dignidade de uma servidora e os valores morais e éticos da sociedade, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) propôs ação de improbidade administrativa contra o prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin. Em cará liminar, foi requerido afastamento do cargo de prefeito, objetivando assegurar a instrução processual e impedir a continuação do ilícito, e a indisponibilidade dos bens dele no valor de R$ 2,6 milhões. 

Na ação é exposto duas situações nas quais o prefeito constrangeu sexualmente uma servidora pública. Foi realizada denúncia na esfera criminal contra o prefeito por tentativa de estupro já foi recebida pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Luziânia. A acusação de estupro contra a mesma vítima foi encaminhada ao Tribunal de Justiça

O MP afirma que o afastamento do gestor do cargo é devido na apresentação do relato de ameaças e intimidações promovidas por ele e seus apoiadores contra a vítima desta ação e de outras investigações.

De acordo relatado na ação de improbidade, “as condutas lascivas, indecorosas e não consentidas praticadas por Cristóvão Tormin no exercício e por conta do cargo que ocupa aviltaram a Constituição da República, maculando não só a dignidade sexual da vítima, mas também a moralidade administrativa do cargo de chefe do Poder Executivo municipal”.  é pontuado ainda ser pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Goiás de que crime sexual realizado por agente público no exercício da função pública é passível de caracterização como ato de improbidade administrativa.

O MP acrescenta que “é requerida, no mérito da ação, a imposição das sanções civis previstas no artigo 12 da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92) e também a condenação ao pagamento de danos morais coletivos, a ser definido no valor mínimo de R$ 500 mil”, finaliza.

Foto: Reprodução

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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