Última atualização 18/04/2023 | 12:56
O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), deflagrou a Operação Penalidade Máxima II. A ação investiga casos de manipulação de resultados no Brasileirão Série A e em quatro campeonatos estaduais, incluindo o Goianão.
Manipulação de resultados no futebol brasileiro
O MPGO deflagrou a Operação Penalidade Máxima II na manhã desta terça-feira, 18. A intenção é obter novos vestígios da atuação de organização criminosa que atua na manipulação de resultados no futebol profissional.
Há suspeitas de que o grupo criminoso atuou em pelo menos cinco jogos do Brasileirão Série A 2022, bem como em cinco partidas de estaduais. Entre eles, estão o Goianão, o Gauchão, o Mato-Grossense e o Paulistão, todos neste ano de 2023.
Os agentes estão cumprindo três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de seis estados. As cidades são Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
Em Goiás, a Polícia Militar (PM), Civil (PC) e Penal dão apoio ao cumprimento da operação. A ação é um desdobramento da Operação Penalidade Máxima, de fevereiro. O grupo criminoso atuou mediante cooptação de jogadores profissionais de futebol, com oferta de valores entre R$ 50 mil a R$ 100 mil aos atletas para que eles cometessem eventos determinados nos jogos.