MP pede continuidade de investigações contra padre Robson
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) protocolou, na quarta-feira (14/10), recurso contra a decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) que trancou as investigações contra o padre Robson e as Associações Filhos do Divino Pai Eterno (Afipes) por supostos desvios de doações de fiéis.
Os crimes vinham sendo investigados no contexto da Operação Vendilhões, deflagrada em agosto deste ano, mas as apurações foram cessadas a Justiça entender que as condutas investigadas são atípicas, isto é, não constituem crimes. Defesa diz que não houve irregularidades e que o assunto deve ser tratado dentro do processo.
Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro
A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.
O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.
A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).
Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.
Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.