MP protocola ACP para obrigar CMTC a aumentar número de ônibus circulando em horário de pico

Nesta terça-feira, 15, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) protocolou ação civil pública (ACP) que objetiva obrigar a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) a aumentar o número de ônibus rodando durante horários de pico em Goiânia. Segundo o MP, a ação visa evitar aglomerações no interior do ônibus e nos pontos de parada durante a pandemia da Covid-19.

Além do distanciamento obrigatório, a promotora de justiça, Maria Cristina de Miranda, pediu na ação que a CMTC realize limpeza rápida de bancos, roletas e corrimões, no mínimo, ao término de cada viagem.

O MP-GO pediu que Companhia realize limpeza e sanitização de todos os terminais de ônibus da capital. A CMTC deve reportar toda semana, à Justiça, em relação ao cumprimento das medidas.

Segundo Maria Cristina, os usuários do transporte público em Goiânia sofrem com a superlotação nos ônibus, temendo serem contaminados pela Covid-19. A promotora afirma que a CMTC não está cumprindo o Regulamento Operacional da RMTC/RMG, aprovado pela Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo.

“É evidente a superlotação, principalmente em horário de pico, em desencontro com as orientações dos órgãos de saúde”, declarou Maria Cristina.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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