MPF investiga segurança de passageiros no Aeroporto de Goiânia

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento para apurar as medidas que as companhias aéreas e a administração do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, estão tomando para garantir a segurança dos passageiros após episódio de duas pessoas presas na Alemanha depois de terem a identificação de suas malas trocadas por bagagem que continha 40 quilos de cocaína.

Além desse caso, a Polícia Federal divulgou que outra passageira, com voo saindo originalmente de Goiânia, com destino a Paris, e com conexão no Aeroporto Internacional de Guarulhos, também teve a etiqueta de sua bagagem trocada durante a conexão.

Para a procuradora da República Mariane Guimarães, a reincidência das irregularidades em voos de conexão oriundos de Goiânia pode colocar em risco a atividade aeroviária goiana, posto que gera insegurança nos passageiros e clientes, afetando a credibilidade dos serviços prestados.

O MPF quer informações das medidas que estão sendo tomadas para garantir a segurança dos passageiros, bem como as razões de escolha de voos oriundos do aeroporto Santa Genoveva para a prática da troca de etiquetas de identificação.

Para tanto, o MPF expediu ofício, com pedido de resposta em até 15 dias, às companhias aéreas para que informem os procedimentos adotados para a contratação de funcionários, se são checados antecedentes criminais, como se dá o processo de fiscalização das bagagens despachadas, se as malas são monitoradas por câmaras desde o check in até o embarque no voo, se os passageiros recebem alguma instrução de segurança nas lojas, no site e no app da empresa a respeito do cuidado com as bagagens e se o tempo de conexão da maioria dos voos que saem de Goiânia para outros destinos pode ser um fator de risco e quais providências estão sendo tomadas para minimizar esses riscos.

À administração do Aeroporto de Goiânia, o MPF solicitou informações sobre o procedimento de fiscalização das bagagens despachadas, inclusive indicando se a área comum do aeroporto e o trajeto das malas, desde o despacho, nas esteiras, até a efetiva acomodação nos aviões, são monitorados por câmaras e, em caso positivo, se é possível a rápida requisição das filmagens pelo consumidor em caso de extravio ou troca de etiquetas, para fins de defesa; e se a administração do aeroporto pretende realizar campanhas de segurança aos passageiros, para evitar futuras ocorrências.

Em Guarulhos (SP), local onde ocorreu a troca de etiquetas, o MPF instaurou inquérito civil público para apurar possíveis falhas de segurança no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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