Última atualização 11/11/2022 | 08:59
O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) vai recorrer de uma das decisões no julgamento do Caso Valério Luiz. Apesar da condenação de quatro réus na madrugada desta quinta-feira, 10, a acusação do processo entende que há uma inconsistência na absolvição de Djalma Gomes da Silva, o outro réu.
Movimentações no Caso Valério Luiz
A promotora Renata de Oliveira Marinho e Sousa e os promotores de Justiça José Carlos Miranda Nery Júnior, Maurício Gonçalves de Camargos, Sebastião Marcos Martins, que atuaram na acusação, além do advogado Valério Luiz de Oliveira Filho, que atuou como assistente de acusação, afirmaram que vão entrar com o recurso junto ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).
Cinco réus receberam acusações no julgamento. Maurício Sampaio e Ademá Figuerêdo Aguiar Filho receberam condenações de 16 anos de reclusão para cada. O primeiro foi, de acordo com a decisão, o mandante do assassinato do radialista Valério Luiz. O segundo foi quem teria efetuado os disparos.
Além de ambos, Marcus Vinícius Pereira Xavier, que teria colaborado com o planejamento do crime, e Urbano Carvalho, que supostamente contratou Ademá para executar Valério Luiz, receberam pena de 14 anos cada. Somente Djalma, que trabalhava como segurança de Maurício, passou incólume. O promotor Sebastião Marcos Martins afirmou que o MPGO vai avaliar se recorrerá das penas dos outros quatro condenados.
Relembre o caso
O jornalista Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, no dia 5 de julho de 2012. Isso aconteceu no momento em que ele saía da Rádio Bandeirantes 820 AM, onde trabalhava, no Setor Serrinha. O inquérito policial encontrou elementos suficientes para colocar os suspeitos de matar o jornalista na posição de indiciados.