O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou cinco suspeitos pela tentativa de homicídio contra o bicheiro Vinícius Pereira Drumond, ocorrida em 11 de julho deste ano, na Barra da Tijuca, Zona Sudoeste do Rio. Os denunciados são Adriano Carvalho de Araújo, o policial militar Deivyd Bruno Nogueira Vieira, também conhecido como Piloto; Jorge Affonso Martins de Assis; o ex-policial militar Luís César da Cunha, vulgo Madimbu; e Rafael Ferreira Silva, apelidado de Cachoeira.
De acordo com a investigação, os cinco denunciados participaram do planejamento, monitoramento e apoio logístico à execução da tentativa de homicídio. Os atiradores seguiram Vinícius Drumond até a estação BRT Ricardo Marinho, na Avenida das Américas, e dispararam cerca de 30 tiros de fuzil contra o carro da vítima. No entanto, o homicídio não se consumou devido à blindagem do veículo, que chegou a ser perfurada durante o ataque.
O MP detalha a participação de cada um dos denunciados no crime. Deivyd Bruno (Piloto) ajudou no planejamento e resgatou comparsas após o atentado; Rafael Ferreira (Cachoeira) monitorou a vítima antes do ataque; Luís César da Cunha (Madimbu) planejou e deu cobertura durante a ação; Adriano Carvalho também planejou e deu cobertura durante o ataque; e Jorge Affonso de Assis atuou no planejamento, monitoramento e apoio à execução do crime.
Segundo as apurações, o crime está ligado à disputa na contravenção. Vinícius Drumond é considerado o sucessor do pai na cúpula do jogo do bicho, ao lado de Adilson Oliveira Coutinho Filho e Rogério de Andrade. O processo referente ao atentado foi aceito pela 1ª Vara Criminal da Capital. As investigações continuam em andamento com o intuito de identificar o mandante e outros envolvidos no crime.
É importante ressaltar que a tentativa de homicídio contra Vinícius Drumond remete a questões complexas relacionadas à contravenção e disputas pelo controle do jogo do bicho. Os desdobramentos desse caso chamam atenção para a necessidade de investigações aprofundadas e medidas para coibir a violência associada a atividades ilegais. A justiça segue trabalhando para esclarecer todos os fatos e responsabilizar os envolvidos na ação criminosa.




