MPRJ investiga gerentes ligados a Rogério de Andrade em operação contra o jogo do bicho no Rio

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Gerentes do jogo do bicho ligados a Rogério de Andrade estão sendo alvos de uma operação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. São 16 mandados de busca e apreensão sendo cumpridos por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ). A organização criminosa liderada por Andrade é focada na exploração de jogos de azar. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Comarca da Capital. A ação é um desdobramento da Operação Safári, que resultou no fechamento de 50 pontos de jogo do bicho controlados pela organização criminosa e na prisão de responsáveis por esses locais.

Os mandados estão sendo cumpridos em diversos bairros da cidade do Rio de Janeiro em decorrência de um Procedimento Investigatório Criminal em andamento no Gaeco. Esta é mais uma investida contra as atividades ilegais ligadas ao contraventor Rogério Andrade, que está preso desde outubro do ano passado por envolvimento na morte de Fernando Iggnácio, genro de Castor de Andrade. A ação penal contra Andrade foi trancada pela Segunda Turma do STF por falta de provas de seu envolvimento no crime, com a possibilidade de uma nova denúncia caso surjam novas evidências.

A trajetória de Rogério Andrade como bicheiro é marcada por tentativas de assassinato e envolvimentos em atividades ilícitas. Patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel e figura de destaque no mundo do jogo do bicho, ele é alvo constante de operações policiais e do Ministério Público. Sua organização criminosa enfrenta ataques constantes, como a megaoperação que resultou na prisão de diversos gerentes ligados a ele.

As ações do MP e da polícia visam desmantelar as atividades ilegais do grupo de Rogério Andrade e combater o crime organizado ligado ao jogo do bicho no Rio de Janeiro. Com a condução dos mandados de busca e apreensão e a investigação em curso, espera-se desarticular as redes de exploração de jogos de azar e reduzir a influência do contraventor no cenário criminoso da cidade. As operações são mais um capítulo na luta contra o crime e na busca por justiça no estado do Rio de Janeiro.

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