O Ministério Público de São Paulo (MPSP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial, abriu uma investigação para apurar o caso do homem rendido que foi arremessado de uma ponte por um policial militar durante uma abordagem em Cidade Ademar, na zona sul de DE. A Polícia Civil foi solicitada a encaminhar, em 24 horas, uma cópia do boletim de ocorrência e das requisições de todas as perícias realizadas.
Além disso, o MPSP requisitou à Corregedoria da Polícia Militar informações sobre a instauração do Inquérito Policial Militar e o afastamento dos envolvidos. Treze policiais militares foram afastados do caso em que um agente jogou um homem de uma ponte na zona sul de SP. Também foi recomendado ao comandante-geral da Polícia Militar que aplique integralmente os procedimentos operacionais e as normativas existentes sobre abordagens policiais, visando a redução dos erros, abusos e letalidade policial durante tais intercorrências.
Em meio à polêmica, foi recomendada à PM a utilização de câmeras corporais em todas as operações policiais, com mecanismos de fiscalização eficazes para garantir o cumprimento dessa obrigação. O caso do homem arremessado de uma ponte em Cidade Ademar causou indignação em diversos setores da sociedade, incluindo o governador Tarcísio de Freitas e o secretário da Segurança Pública de DE, Guilherme Derrite, resultando no afastamento dos policiais envolvidos.
Os agentes do 24º Batalhão da Polícia Militar de Diadema teriam perseguido a vítima até Cidade Ademar, onde ocorria um baile funk. O policial responsável por arremessar o homem da ponte foi identificado como soldado de primeira classe Luan Felipe Alves Pereira. A ocorrência gerou críticas da sociedade e autoridades, levando à abertura de um inquérito pela Corregedoria da PM. A vítima, um jovem de cerca de 25 anos, conseguiu sair andando do Córrego do Cordeiro após a queda.
O governador Tarcísio de Freitas e o secretário Guilherme Derrite condenaram veementemente a atitude do policial, determinando o afastamento dos envolvidos e ressaltando a importância do profissionalismo e integridade na atuação da Polícia Militar. O MPSP e a SSP afirmaram que o caso será investigado e os responsáveis punidos. As imagens do PM arremessando o jovem da ponte foram consideradas “estarrecedoras” pelo procurador-geral de Justiça de SP, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa. Siga o Metrópoles SP no Instagram para se manter atualizado sobre o que acontece em DE. Para denúncias ou sugestões de reportagens sobre São Paulo, entre em contato via WhatsApp do Metrópoles SP.