MPSP pede multa de R$ 24,8 mi contra prefeitura por negar aborto legal

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O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) entrou com um pedido na Justiça para que a Prefeitura de São Paulo seja multada em R$ 24,8 milhões por descumprir uma decisão judicial que determinava o acesso ao aborto legal. Segundo a promotoria, a suspensão desse serviço no Hospital Vila Nova Cachoeirinha resultou em uma violação grave dos direitos constitucionais das mulheres.

A medida foi tomada após a Prefeitura de São Paulo suspender o atendimento de aborto legal no Hospital Vila Nova Cachoeirinha sem qualquer justificativa plausível. A promotoria argumenta que essa interrupção impactou negativamente no acesso das mulheres a um procedimento garantido por lei em casos de estupro, risco de vida para a gestante ou anencefalia do feto. A atitude da prefeitura foi considerada uma afronta aos direitos fundamentais das mulheres e uma ação ilegal.

Além da multa financeira, o MPSP também solicitou que a Justiça determine que a Prefeitura de São Paulo restabeleça imediatamente o atendimento de aborto legal no Hospital Vila Nova Cachoeirinha. A promotoria ressalta a importância de garantir o cumprimento da legislação vigente e o acesso das mulheres a um direito assegurado pela Constituição.

A suspensão do serviço de aborto legal no hospital público causou indignação e revolta entre ativistas e defensores dos direitos reprodutivos. A ação do MPSP é vista como um passo importante na luta pela garantia dos direitos das mulheres e na promoção da saúde pública. Espera-se que a justiça se pronuncie a favor do restabelecimento imediato do serviço e da punição da prefeitura pelo descumprimento da decisão judicial.

A defesa dos direitos reprodutivos das mulheres é uma pauta urgente e necessária para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O MPSP atua como um órgão fiscalizador e protetor dos direitos fundamentais, buscando assegurar que a legislação seja cumprida e que as mulheres tenham acesso aos serviços de saúde necessários para sua plena cidadania.

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