MPT investiga diretor da Goiás Fomento por assédio eleitoral e faz recomendações a empresa

MPT investiga diretor da Goiás Fomento por assédio eleitoral e faz recomendações a empresa

Após denúncia do vereador de Goiânia, Mauro Rubem, do PT, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Goiás vai investigar um suposto assédio eleitoral cometido pelo diretor Administrativo e Financeiro da Agência de Fomento de Goiás (Goiás Fomento), Lucas Fernandes de Andrade. Uma audiência está marcada para esta quarta-feira, 19, às 13h30.

A portaria com a instauração do inquérito e uma série de recomendações foram divulgadas e assinadas pela procuradora do Trabalho Janilda Guimarães de Lima, nesta segunda- feira, 17. Na sessão, devem estar presentes Lucas e, no mínimo, um representante da empresa e um servidor do departamento de recursos humanos.

Recomendações

Além de apurar o caso, o MPT recomendou que a agência estadual não faça promessas de vantagem para qualquer pessoa em troca de voto em algum candidato. O órgão orientou ainda que a empresa não ameace ou induza eleitores quanto ao voto e não promova reuniões com objetivo de conquistar eleitores.

Ao Popular, o diretor da Goiás Fomento classificou o relato de Rubem como “fake news criada sem nenhum fundamento”. Além disso, Lucas afirmou que nunca se encontrou com o vereador e pretende entrar na Justiça contra o parlamentar.

Em nota, a Goiás Fomento informou que não reconhece nenhuma prática de assédio eleitoral na agência. “Todos os colaboradores têm liberdade para suas escolhas políticas. Para a instituição, a denúncia é totalmente desprovida de provas, se tratando de mais uma fake news”, disse

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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