Mudança de tempo com a chegada da frente fria no início da semana

Frente fria vai mudar o tempo no Sul do Brasil neste começo de semana, de acordo com o prognóstico da MetSul Meteorologia. O sistema frontal vai trazer chuva para os três estados da região e chegará ao Centro do país, mesmo não sendo um sistema muito intenso. Segundo os meteorologistas, a frente fria vai causar queda acentuada nas temperaturas, especialmente no Rio Grande do Sul, onde os termômetros devem registrar mínimas abaixo de 10 graus. Em Santa Catarina e no Paraná, a previsão é de chuva constante ao longo dos próximos dias.

A mudança no tempo está sendo monitorada de perto pelas autoridades, devido ao risco de temporais e ventos fortes. A Defesa Civil dos estados do Sul já emitiu alertas para a população se manter atenta e seguir as recomendações de segurança. Além disso, as equipes de emergência estão de prontidão para qualquer eventualidade que possa ocorrer devido às condições climáticas adversas.

Com a chegada da frente fria, a expectativa é que as temperaturas permaneçam amenas durante toda a semana na região Sul. O ar polar vindo do Sul trará uma sensação de frio mais intensa, principalmente durante a noite e madrugada. Por isso, é importante que a população se agasalhe adequadamente e evite sair de casa sem necessidade nos próximos dias.

A previsão é de que a frente fria se desloque lentamente em direção ao Centro do país, levando consigo a chuva e as temperaturas baixas. Órgãos de meteorologia alertam para a possibilidade de formação de geadas em algumas regiões, principalmente nas áreas mais elevadas. Por isso, é fundamental que os agricultores estejam atentos e tomem as medidas necessárias para proteger as plantações.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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