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Mulher acusa namorado médico de dopá-la para realizar aborto sem consentimento em Pirenópolis

Última atualização 01/11/2024 | 14:58

Uma mulher de 27 anos acusa o namorado, um médico de 25 anos, de tê-la dopado para realizar um aborto sem seu consentimento em um hotel em Pirenópolis, Goiás. A Polícia Civil investiga o caso, registrado inicialmente como agressão, mas que pode evoluir para um inquérito de aborto provocado, dependendo do laudo médico que irá confirmar ou não a causa da morte do feto.

A mulher, identificada apenas como R.D.S., relatou que, após ingerir uma bebida oferecida pelo namorado, começou a se sentir sonolenta. Ao despertar, percebeu o parceiro tentando inserir comprimidos em sua genitália para interromper a gravidez de três meses. Ela conseguiu remover parte dos comprimidos e fugiu do local, buscando ajuda médica. No hospital, foi constatado que o feto já estava sem vida e que havia dois comprimidos em seu canal vaginal, os quais foram retirados pela equipe médica.

A vítima afirmou que o namorado já havia expressado o desejo de interromper a gravidez, apesar de ela querer seguir com a gestação. Segundo o delegado Tibério Martins Cardoso, que coordena a investigação em Pirenópolis, o inquérito será transferido para a cidade caso o laudo comprove que os comprimidos causaram a morte do bebê.

A ocorrência foi registrada na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Goiânia. O nome do médico não foi divulgado, e a defesa dele não respondeu aos contatos da imprensa. A família da vítima aguarda os próximos passos da investigação.

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