Um casal responsabiliza a Maternidade Santa Joana, em São Paulo, de desatentar os cuidados com os filhos gêmeos recém-nascidos, que consequentemente poderia ter levado um deles à morte, dois dias após o nascimento.
A mãe dos gêmeos, Marília Panontin, que é médica otorrinolaringologista, alega que Davi, filho dela, morreu asfixiado ao se engasgar com o próprio vômito. Ela ainda informa que o bebê permanecia um longo tempo sem a fiscalização de ninguém e sem assistência necessária.
De acordo com Marília, as médicas responsáveis pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da unidade relataram que a criança tinha sofrido uma parada cardíaca.
Os gêmeos Davi e Lara nasceram no dia 1° de julho deste ano, e precisaram ir para UTI para ficar sob avaliação. No dia 2 de julho, ela informou que recebeu o boletim médico e nele relatava que os filhos estavam “bem e estáveis”.
Na madrugada do dia 3 de julho, por volta de 4h, ela foi acordada pela médica e pelo marido, que relataram que Davi havia sofrido uma parada cardíaca em torno das 2h e, com isso, havia falecido.
A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos (Saúde Pública), comunicou que o caso segue em investigação, e que foi encaminhado um pedido de informação para a unidade de saúde e eles aguardam respostas.
Em nota, a maternidade narrou que “o Hospital e Maternidade Santa Joana é uma Instituição séria e há mais de 75 anos se dedica à saúde materna e do neonato. Por questão de sigilo médico, esclarece que não pode compartilhar mais detalhes sobre o caso. A Instituição não detectou qualquer descumprimento de protocolos assistenciais e reitera que está à disposição das autoridades competentes para apuração cabal dos fatos”.