Mulher assalta a grávida, se arrepende e confessa crime para a polícia

Uma mulher acionou a Polícia Militar após assaltar uma pessoa e se arrepender do crime. A ocorrência foi registada em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás, na madrugada da última quinta-feira, 25, e o crime registrado por câmeras de segurança de estabelecimentos locais.

Câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima está na calçada, esperando para atravessar a rua, quando um carro se aproxima dela. Uma mulher desce do veículo, tenta puxar a carteira e o celular da mão da vítima, dando uma rasteira nela e pegando os objetos. De acordo com a polícia, a vítima está grávida de quatro meses.

Após o roubo, pessoas que passavam pelo local acolheram a vítima e, quando o marido dela chegou, ela foi levada ao hospital. A vítima passou por atendimento médico e, após saírem do hospital, denunciaram o roubo para a polícia. Neste mesmo momento, a delegacia recebeu a ligação da suspeita confessando o crime.

Durante a ligação, a mulher disse estar arrependida e contou que deixou os objetos furtados na rua. Os policiais encontraram a carteira e o celular da vítima, voltando logo em seguida para o batalhão. No mesmo instante, a mulher que cometeu o crime chegou e contou aos policiais que havia sido desafiada a cometer os crimes por amigos.

“Ela disse que estava bebendo com dois amigos e, primeiro, eles ofereceram R$ 300 para ela ir falar com um rapaz dizendo que estava perdida. Depois que ela conseguiu os R$ 300, eles disseram que pagariam R$ 500 se ela encontrasse alguém na rua e dissesse que era um assalto”, relatou o sargento Fonseca.

A mulher confessou que, ao chegar em casa, se arrependeu de ter cometido o crime e ligou para a polícia. Ela foi presa em flagrante e, segundo a corporação, já possuía passagens por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O caso será investigado pela Polícia Civil.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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