Mulher assassinada pelo ex-namorado havia relatado violência doméstica em vídeo nas redes sociais

Ariane Martins Duarte, de 31 anos, foi morta a facadas pelo ex-namorado Rafael Moura Lucas, de 38 anos, na última quinta-feira, 12, em Piracanjuba, no sul de Goiás. Dias antes de ser assassinada, Ariane publicou nas redes sociais um vídeo onde relatava ter sido vítima de violência doméstica. No TikTok, ela desabafou: “Infelizmente eu participo dessa trend, porque quando um homem levantou a mão para mim e me agrediu, eu fiquei no canto com medo e chorando. Pior dor do mundo”.

O crime ocorreu no meio da rua, e vizinhos que ouviram os gritos de Ariane acionaram a polícia. Testemunhas relataram ter visto o ex-namorado fugindo do local com uma faca nas mãos. Apesar da rápida chegada dos socorristas, Ariane já estava sem vida. Segundo a PC, a vítima havia solicitado e obtido uma medida protetiva na semana anterior ao crime, devido às ameaças que vinha recebendo de Rafael, que não aceitava o término do relacionamento de seis anos.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Leylton Barros, a equipe da Polícia Civil e Militar está empenhada na busca por Rafael, que continua foragido. O delegado ainda ressaltou que a medida protetiva estava em vigor e que Ariane não tinha intenção de prejudicar o agressor, apenas queria se proteger.

Nas redes sociais, Ariane se apresentava como mãe de um menino e estudante de técnico em enfermagem, além de demonstrar seu amor por animais e pescaria. Amigos e familiares lamentam a perda da jovem, que sonhava em concluir seu curso e seguir na carreira de enfermagem.

A morte de Ariane eleva para 39 o número de feminicídios registrados em Goiás apenas este ano, evidenciando a urgência de medidas mais eficazes para proteger vítimas de violência doméstica.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp