Mulher compra iPhone na Amazon e recebe caixa com leite condensado

Uma mulher teve uma surpresa após comprar um iphone pela Amazon e  ao abrir o pacote, que deveria conter o celular, ela se deparou com uma caixa de leite condensado e um celular Motorola. O fato aconteceu com a usuária Sher (@imsherrrr), que compartilhou no último domingo, 18, sua experiência em um thread no X (antigo Twitter).

A publicação já acumula mais de 3,1 milhões de visualizações, 19 mil curtidas e mais de mil compartilhamentos. Segundo Sher, o iPhone 12 foi comprado no aplicativo da Amazon, disponível para Android e iPhone (iOS), e vendido e entregue pela própria Amazon, ou seja, não foi enviado por um vendedor parceiro do marketplace.

A consumidora acredita que o problema se deu na transportadora, a Amazon Logistics Br. “Abriram a caixa, pegaram o celular, colocaram o Piracanjuba e fecharam”, disse ela. Após o ocorrido, Sher reembalou o pacote e o devolveu à empresa, para dar prosseguimento ao pedido de reembolso. Inicialmente, a empresa afirmou que o valor seria devolvido em até três dias após o recebimento do produto. Mas a Amazon estendeu o prazo para até três semanas.

Na rede social, internautas fizeram piadas sobre a situação inusitada. “Esperava um iPhone e recebeu um IFome para fazer um brigadeiro”, disse um deles. “E nem era um Leite Moça, poxa!”, brincou outro.

Alguns usuários aproveitaram para alertar consumidores sobre como se proteger de situações do tipo. “Por isso a importância de fazer unboxing (gravar enquanto abre) para não ser taxado pela plataforma como um golpista”, afirmou outro usuário. Nos comentários da publicação, uma consumidora disse que passou pela mesma situação em 2023. A diferença é que, em vez de um leite condensado e um celular de outra marca, ela recebeu uma lata de sardinha no lugar de um iPhone.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp