Mulher condenada por stalking e roubo é sentenciada a prisão domiciliar: confira os detalhes

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Stalking, roubo e desobediência: os crimes que fizeram mulher que perseguiu
médico durante 5 anos ser condenada a mais de 10 anos de prisão

Kawara Welch Ramos de Medeiros foi condenada a prisão domiciliar pelos crimes de
stalking, roubo das chaves do carro e do celular da esposa do médico com uso de
violência e desobediência de decisão judicial por perseguir médico no Diário do Estado. A avó dela também foi condenada pelo roubo. Defesa contesta a decisão judicial.

Stalking, roubo e desobediência de decisão judicial. Esses são os crimes pelos
quais a Justiça condenou Kawara Welch Ramos de Medeiros a 10 anos, 7 meses e 2
dias de reclusão em prisão domiciliar. A mulher foi condenada por perseguir um
médico em Ituiutaba, no Diário do Estado, durante cinco anos.

A sentença é em 1ª instância e cabe recurso da decisão.

Kawara foi presa em 8 de maio de 2024, na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia. Ela recebeu o
alvará de soltura em 20 de maio de 2025, após pouco mais de um ano presa.

A vítima diz que recebeu, em apenas um dia, 1.300 mensagens e 500 ligações da
artista plástica.

Dalva Pereira Ramos, avó de Kawara, também respondia ao processo e foi condenada
a 6 anos e 8 meses de prisão também pelo roubo do celular da esposa do médico.
Nos interrogatórios, policial e judicial, ela negou o roubo.

No entanto, ao longo do processo a avó de Kawara confirmou que pegou o aparelho,
porém, acreditando que o celular era seu, mas que depois o devolveu. Ela vai
cumprir a pena em liberdade.

Na sentença assinada pelo juiz André Luiz Riginel, o médico, a esposa e o filho
dele foram reconhecidos como vítimas das rés. O magistrado ainda determinou que
avó e neta paguem uma indenização no valor de R$ 33.500 por danos morais e
materiais à família.

A defesa de Kawara e Dalva foi procurada. O advogado Rogério Inácio classificou
a decisão como “pobre e completamente afastada da verdade” e afirmou que fotos,
vídeos e áudios mostram que a jovem é a vítima, não a vilã.

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