Mulher dá à luz na Maternidade Regional de Camaçari, na Bahia: mãe e bebê internados em estado estável

Mulher dá à luz em sala de espera de maternidade na Bahia

Mãe e filho foram internados na unidade após o parto, em Camaçari, na Região
Metropolitana de Salvador (RMS).

1 de 1 Mulher deu à luz em banco de maternidade na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

Mulher deu à luz em banco de maternidade na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

Uma mulher deu à luz na sala de espera da Maternidade Regional de Camaçari, cidade na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na quinta-feira (12).

Imagens feitas por testemunhas mostram a paciente deitada nos bancos do espaço. Dois profissionais da unidade de saúde participaram do parto, que foi acompanhado por outras pessoas que aguardavam atendimento.

Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que a paciente já havia passado pela triagem e seria recebida pela equipe, quando o trabalho de parto começou. O tempo de gestação não foi detalhado.

Após o nascimento, conforme detalhou a pasta, o bebê e a mãe foram internados na maternidade, onde seguem estáveis.

No posicionamento, a unidade de saúde também lamentou a situação, se solidarizou com a família da grávida e reforçou “o compromisso de oferecer atendimento de qualidade e humanizado a todas as gestantes e bebês”.

“A maternidade regional de Camaçari, unidade da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (sesab) gerida pela Fundação Estatal Saúde da Família (Fesf), reafirma o compromisso de oferecer atendimento de qualidade e humanizado a todas as gestantes e bebês.

No caso ocorrido, a paciente chegou à unidade e foi atendida imediatamente pela equipe de plantão, iniciando o processo de triagem que seguiu os protocolos de atendimento estabelecidos. Entretanto, a gestante evoluiu para o período expulsivo enquanto ainda se encontrava na recepção.

Nesse momento, foi prontamente assistida pelos profissionais de saúde da unidade.

Mãe e bebê estão internados e recebem acompanhamento médico e multidisciplinar, encontrando-se em condições estáveis.

A maternidade lamenta que muitas pacientes ainda cheguem à unidade sem o acompanhamento mínimo recomendado de sete consultas de pré-natal, fundamental para prevenir complicações e garantir um parto mais seguro.

Essa realidade reflete as dificuldades de acesso a cuidados básicos nos municípios, cenário que, nos últimos 60 dias, infelizmente, vem sendo agravado pelo fechamento de unidades de saúde na cidade de Camaçari, sem justificativas por parte das autoridades locais.

Tal medida tem gerado uma demanda crescente sobre a rede estadual, exigindo esforços adicionais de toda a equipe da maternidade.

Nos últimos meses, a Fesf reforçou o quadro de profissionais e tem investido em processos contínuos de qualificação, buscando oferecer um atendimento ainda mais eficiente, mesmo diante do aumento da procura.

Em dois anos de funcionamento, a maternidade regional de Camaçari já acolheu mais de 30 mil pacientes, com a missão de garantir assistência segura e humanizada a mulheres de Camaçari e diversos municípios da Bahia.

A maternidade se solidariza com a família da paciente e segue à disposição para esclarecimentos, reforçando o compromisso de continuar trabalhando por um sistema de saúde com dignidade e respeito a todas as mulheres”.

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Jornalistas lideram esquema criminoso de desvio de doações em Salvador: Suspeitos presos e investigações em andamento

Carlos Eduardo do Sacramento Marques Santiago de Jesus, suspeito de desviar doações em um telejornal, foi preso em Salvador. Investigações revelaram que ele era um dos operadores do esquema. Segundo denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira eram os líderes desse grupo criminoso.

Carlos Eduardo foi detido no bairro do Cabula e levado para o Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic). Outro suspeito, Thais Pacheco da Costa, também teve a ordem de prisão emitida, mas ainda não foi capturada. Ambos foram acusados de atuar como operadores no esquema.

O MP-BA denunciou um total de 12 pessoas por crimes como associação criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. O grupo teria desviado cerca de R$ 407.143,78, equivalente a 75% das doações feitas pela audiência do programa. Os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira teriam ficado com as maiores quantias desviadas.

Marcelo Castro era um dos principais repórteres do telejornal “Balanço Geral”, enquanto Jamerson Oliveira atuava como editor-chefe. Eles teriam liderado o esquema que desviava as doações feitas por telespectadores. A descoberta do golpe aconteceu após uma denúncia informal à emissora, que iniciou uma investigação interna e posteriormente acionou a Polícia Civil.

As vítimas do golpe eram pessoas em situação vulnerável, com problemas de saúde ou financeiros. Elas participavam de reportagens do telejornal e recebiam doações destinadas a ajudá-las. O esquema funcionava através de uma chave PIX divulgada durante o programa para arrecadar fundos, que eram desviados pelo grupo criminoso.

A descoberta da fraude ocorreu após um jogador de futebol desconfiar da diferença entre as contas indicadas para doação. Após uma investigação interna, a emissora levou o caso às autoridades policiais e demitiu os jornalistas envolvidos. A denúncia contra os suspeitos foi oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MP-BA à Justiça.

O advogado dos jornalistas acusados defendeu a inocência de seus clientes, destacando que a denúncia ainda não foi recebida pela Justiça e que as provas coletadas não passaram por diversos princípios processuais. A defesa contesta as acusações e argumenta a inocência dos assistidos. A investigação permanece em andamento para esclarecer todos os detalhes do “Golpe do PIX” em Salvador.

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