Mulher de 21 anos é presa por transportar crack na fralda de bebê, em Caçu

Crack

Em Caçu, cidade que fica a 339 Km da Goiânia, no extremo Sudoeste do estado, uma mulher de 21 anos foi presa por esconder um pacote de crack na fralda do filho, de apenas 1 ano. O caso ocorreu nessa quarta-feira,24, mas foi noticiado apenas nesta sexta-feira, 26.

Segundo a Polícia Militar (PM) de Goiás, a jovem foi abordada na rodoviária do município, durante a parada do ônibus no qual ela viajava. Na revista inicial, os policiais não encontraram nada com ela. No entanto, eles perceberam que havia algo estranho guardado na fralda do filho da moça.

Ao prosseguirem com a revista, encontraram o pacote da droga. A acusada teve a prisão em flagrante decretada e foi encaminhada à delegacia local. Já o bebê foi entregue ao Conselho Tutelar.

No pacote continha 100 gramas de crack. A mãe foi encaminhada ao hospital para que fizesse exames, pois os policiais teriam a suspeita de que ela poderia estar escondendo mais drogas nas partes íntimas do corpo.

Depois da averiguação se descobriu que não havia mais entorpecentes com ela. Na delegacia ela confessou o crime em seu depoimento. A jovem havia saído de Uberlândia (MG) e viajava para Itarumã (GO), a 377 km de Goiânia.

Durante audiência de custódia, que ocorreu nessa quinta-feira,25, o juiz determinou a soltura da mulher, que irá responder pelo crime em liberdade.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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