Mulher de 33 anos morre atropelada por motociclista ilegal em Ubatuba

Mulher de 33 anos morre após ser atropelada por moto na rodovia Oswaldo Cruz, em Ubatuba

A vítima foi atropelada por um motociclista que não tinha CNH e que estava com o licenciamento da moto vencido, segundo o boletim de ocorrência.

Uma mulher, de 33 anos, morreu após ser atropelada por um motociclista na rodovia Oswaldo Cruz, em Ubatuba, na manhã desta segunda-feira (16).

Consta no boletim de ocorrência que um motociclista, de 26 anos, atropelou a mulher ao fazer uma ultrapassagem no km 92 da rodovia Oswaldo Cruz.

O Samu foi acionado e resgatou a mulher e o motociclista. A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu. Já o homem sobreviveu.

Ainda segundo o boletim, o homem não tinha habilitação para dirigir (CNH) e estava com o licenciamento da moto atrasado.

O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e crime por dirigir sem permissão ou habilitação.

O ocorrido é investigado pela Polícia Civil.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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